Brexit no Reino Unido e oportunidades de trabalho na Europa
Brexit vem ai e muitos brasileiros começam uma corrida para chegar ao Reino Unido antes da data limite. Mas será que na Europa não há oportunidades?
Dentro da mala do imigrante que decide viver em outro país existem muitos sonhos. Um deles é uma melhor oportunidade de trabalho, e num mundo de constantes mudanças o Brexit vem com um tom de cartada final para muitos deles que querem recomeçar uma nova vida. O prazo é 31 de dezembro de 2020 e diante disso, muitos brasileiros estão em uma corrida desesperadora em busca de cidadania Europeia para novos planos na terra da rainha. Mas será que só existe oportunidade no Reino Unido?
A realidade nos mostra que não. Evidente que nem só de mercado de trabalho se faz um país, mas este é um dado importante para quem busca novas oportunidades. E no cenário mundial, a Europa ainda é um bom lugar para quem está a procura de emprego. De acordo com a Glassdoor, muitos dados são levados em conta para um avaliar um bom país empregador como: evolução dos níveis de emprego, taxa de desemprego juvenil, taxa de empregos temporários, número de horas trabalhadas e condições sociais dessas vagas.
E dentro desse universo surgem países bem interessantes para quem pensa em arrumar as malas:
Estônia: de acordo com Glassdoor a Estônia tem excelentes números quando o assunto é mercado de trabalho com baixas taxas de desemprego e excelentes condições de trabalho. Menos de 3% dos que trabalham no país estão em empregos temporários, o melhor de qualquer país europeu.
Noruega: empatada com a Estônia a Noruega oferece excelentes condições de trabalho, especialmente nas áreas de óleo e gás, saúde, educação, negócios e TI, além de serem as áreas que mais contratam estrangeiros.
Dinamarca: Menos de 10% dos jovens dinamarqueses estão desempregados, e assim o país se consagra como excelente para trabalhar. Áreas de alta contratação: Tecnologia da Informação, serviços médicos e de saúde, biotecnologia, engenharia em geral. Porém, a Dinamarca costuma exigir um nível médio de dinamarquês como idioma.
Itália: a Itália tem uma alta taxa de desemprego entre jovens, mas ainda assim tem números bem melhores que Espanha e Portugal. E a Itália mostrou diferenças substanciais em diferentes regiões. Áreas de boa empregabilidade: padeiro, costureira, esteticista, profissionais que sabem trabalhar com couro e marceneiro.
Irlanda: Ainda que a Irlanda não tenha números tão bons como a Europa continental se você é da área de TI, vale a pena consultar algumas oportunidades já que o Google e o Facebook montaram grandes estruturas no país e são receptivos a contratação de entrangeiros.
Alemanha: A economia alemã registou a melhor recuperação e melhora do número de postos de trabalho desde a crise financeira. 2,8% pessoas a mais estão trabalhando desde 2007, porem na Alemanha é comum à exigência do alemão fluente em cidades de pequeno e médio porte.
É claro que o Reino Unido continua convidativo, pela experiência cultural, oportunidades de emprego e facilidades com idioma, comparado a outros da Europa Continental. Mas cada vez mais, vimos que outros países têm investido em empregabilidade e isso faz da Europa bem atrativa, tanto quanto as terras da rainha.
Texto por Juliana Albanez
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